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segunda-feira, 17 de junho de 2013

O Cristão Nasce Do Amor!


A missão da Igreja não é sobretudo transformar a sociedade; é transformar os corações, enamorando-os por Jesus. O resto acontece!
A civilização cristã que nossos antepassados criaram nasceu assim: não de projetos pastorais e visões sociológicas, mas de um amor, de uma paixão, de uma certeza: Jesus! O resto é resto, é consequência e vem por acréscimo!
Quando a Igreja deseja tutelar a sociedade, criar cultura cristã, sociedade cristã, com valores cristãos, erra no foco e afasta-se da essência de sua missão!
Jesus não tinha um plano cultural para a Palestina nem os Apóstolos tinham um projeto sócio-político-cultural para o Império Romano. Tinham um amor e uma certeza: Jesus nosso Senhor, anunciado na pregação, vivido na comunidade de irmãos, experimentado na oração e celebrado na sagrada Liturgia.
A Jesus sendo acolhido, crido, amado, a conversão dos corações acontecendo, todo o resto virá. Sem isso, nossa pregação não passará de moralismo oco e sem eco algum...

"A missão da Igreja não é sobretudo transformar a sociedade; é transformar os corações, enamorando-os por Jesus. O resto acontece!"

- Chamei atenção para o centro, o essencial da missão da Igreja: Jesus anunciado a pessoas. No cristianismo, a resposta ao Senhor é sempre pessoal.
E o resto (todas as consequências morais, sejam pessoais sejam comunitárias)? Acontece, é consequência!
Exigir compromissos e enunciá-los sem anunciar antes o amor de Jesus e a Jesus, é moralismo! Não é cristianismo!

"A civilização cristã que nossos antepassados criaram nasceu assim: não de projetos pastorais e visões sociológicas, mas de um amor, de uma paixão, de uma certeza: Jesus! O resto é resto, é consequência e vem por acréscimo!"

 - É um exemplo histórico, de amplo respiro, da nossa própria história. A incrível civilização cristã surgido seja no Oriente (pense-se no Império Bizantino) seja no Ocidente (a cristandade medieval, que fez da Europa uma grande e compacta família) não nasceu de um grande projeto, mas foi consequência primeiramente da adesão de nossos antepassados ao Cristo Jesus.
Foi a fé vivida, compartilhada e celebrada que deu origem, naturalmente, a uma cultura cristã. Jamais a cultura cristã é o primeiro fim da atividade da Igreja. A cultura é consequência maturada e depurada de uma vivência cristã, que penetra, pouco a pouco, todos os níveis da vida pessoal e, aos poucos, comunitária...
 
 
"Quando a Igreja deseja tutelar a sociedade, criar cultura cristã, sociedade cristã, com valores cristãos, erra no foco e afasta-se da essência de sua missão!"

 - Para mim, é uma questão central! Muitas vezes a Igreja parte do pressuposto - errado - de que nossa cultura ocidental ainda é cristã. E já não é mais. É uma cultura pós-cristã, ainda que tenha inúmeros elementos do cristianismo, mas que vão perdendo terreno e desaparecendo.
Numa sociedade assim, plural, não mais monoliticamente cristã, muitas vezes anticristã, seria um engano, um erro, a Igreja falar à sociedade aparecendo primeiramente como defensora e propagadora de valores... Passaria a ser vista simplesmente como uma instituição moralista, antipática, moralizante... Mais ainda: falaria mais de valores do que de Cristo, o Valor, o Tesouro. Seria um caminho totalmente contraproducente...
Nunca esqueçamos que as exigências do Evangelho decorrem do encontro com Jesus, do amor à Sua adorável Pessoa. Os Apóstolos primeiro anunciavam Jesus e, somente depois, para os que acreditaram, as exigências advindas da resposta ao amor Daquele que nos amou primeiro!


 "Jesus não tinha um plano cultural para a Palestina nem os Apóstolos tinham um projeto sócio-político-cultural para o Império Romano. Tinham um amor e uma certeza: Jesus nosso Senhor, anunciado na pregação, vivido na comunidade de irmãos, experimentado na oração e celebrado na sagrada Liturgia.
Jesus sendo acolhido, crido, amado, a conversão dos corações acontecendo, todo o resto virá. Sem isso, nossa pregação não passará de moralismo oco e sem eco algum..."

- Foi a conclusão de quanto escrevi antes. É sempre preocupante que a Igreja apareça sempre ante a sociedade como instância moral e não como anunciadora de uma Boa Nova - que nunca pode ser reduzida a valores... nem mesmo a "valores do Reino"! A Boa Nova é uma Pessoa: é Jesus nosso Senhor! Dele o coração tem sede, Nele a esperança renasce, Ele plenifica a vida e enche de esperança e sentido o coração, seja do pobre seja do rico, seja do santo seja do pecador...


Dom Henrique Soares da Costa

Um comentário:

Anônimo disse...

BOM DIA!!

ENCONTREI NESSE BLOG PALAVRAS DE SABEDORIA.
MUITO MAS MUITO BOM!